domingo, 13 de março de 2011

Festival do peixe do rio


Um típico festival gastronómico associado ao peixe do rio. Decorre na aldeia ribeirinha do Pomarão  durante o mês de Março. Uma excelente oportunidade para provar o muge frito, o ensopado de enguias, as enguias fritas, a lampreia, a caldeirada de peixe do rio, as sopas de peixe e outros petiscos típicos. Para animar há sempre música, concursos de pesca, passeios de barco e exposições alusivas ao rio e à arte da pesca.

Autoras: Bruna Marçalo e Mónica Afonso

Entrevista ao Sr. José Carlos

No sentido de obtermos mais informações sobre a Fauna e Flora existente no nosso Concelho, a Catarina Pereira entrevistou um Guarda Florestal Auxiliar, o Senhor José Carlos.

Quais são as flores que existem no campo?
A urze, alecrim, papoila da esteva, margaça, resmono, suagem, papoila, pantilho, alcachofra , erva azeda, tojo, rosmaninho…

Quais são os animais que habitam no nosso Concelho?
Rato maçaroca, ratazana, rato comum, doninha , papalvo, furão bravo, tourão, gato, raposa, saca rabos, ginete, texugo, javali, veado, gambo, coelho, lebre…

Quais são as aves que predominantes no campo?
Perdiz, codorniz, cotovia, calhandra, trigueirão, rabilongo, estorninho, malhado, estorninho preto, picanço real, picanço Barreto, papa-figos, pica-pau, pardal, tordos, melro, pisco, caldeireiros, rola turca, gaio, tentilhão, cegonha preta ou branca, garça boieira coruja, bufo, grifo, milhafre, mocho, andorinha, papalvo, pintassilgo , pinta roxo, verdilhão, …
Quais são os animais que há nas ribeiras?
Barbo, peixe-rei, boga – do – Guadiana, muge e achigã… 

Autora: Catarina Pereira

sábado, 12 de março de 2011

Salamandra

A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta.
A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre.

Autor: Diogo Afonso

Boga - do - Guadiana

 A boga-do-Guadiana ocorre em rios de grandes dimensões, com elevado estrato arbóreo, com elevada insolação. Realiza a postura em zonas com forte corrente, surgindo frequentemente em cardumes de grande número. A boga-do-Guadiana ocorre frequentemente em barragens. Os juvenis estão associados a habitats com pouca profundidade, cobertura de vegetação aquática, com corrente fraca a moderada. Adultos ocorrem em habitats com maior profundidade e substrato de maior granulometria. Esta espécie surge dissociada de fontes de poluição.

Autoras: Margarida Mestre, Rita Cipriano e Teresa Batista

Saramugo

O Saramugo (Anaecypris hispânica) é o mais pequeno peixe da fauna do rio Guadiana. O seu comprimento raramente ultrapassa os 7 cm, e as fêmeas são maiores que os machos. Possuem um corpo delgado, coberto com escamas finas e pequenas de cor prateada na zona do ventre, castanho-claro na zona dorsal e quase amarelo na lateral, apresentando por vezes reflexos rosados e alguns pontos negros espalhados pelos lados.

Autoras: Margarida Mestre, Rita Cipriano e Teresa Batista

Zimbro

Nome comum:  Zimbro
Nome cientifico: Juniperus communis
O Zimbro é uma das plantas que se encontra perto do rio Guadiana, importante para a conservação. O Zimbro, como muitas das plantas que existem no nosso Concelho também produz fruto.

Autores: Helena Baltazar, Susana Domingos e Tomás Afonso

Sapo - parteiro

O sapo-parteiro é uma espécie de sapo da família Discoglossidae de tamanho pequeno (menor que 5 cm). Os seus habitats naturais são as florestas temperadas, zonas de arbustos, cursos de água, pântanos, pastos, aquaculturas e lagoas. Esta espécie está ameaçada pela destruição de habitat.

 Autores: Laura Guerreiro, Pedro Amâncio, Raul Botis e João Vences

Trevo de quatro folhas

Um trevo de quatro folhas é uma folha de trevo que apresenta quatro em vez dos normais três folíolos comuns na maioria das espécies do género Trifolium a que pertencem os trevos. Com origem nas antigas tradições dos povos celta, acredita-se que encontrar um trevo-de-quatro-folhas é um sinal de boa sorte, pelo que o trevo-de-quatro-folhas é usado em iconografia diversa e como imagem na linguagem corrente. A procura de trevos-de-quatro-folhas levou ao surgimento de cultivares e de técnicas de cultivo que aumentam a probabilidade dessa anomalia surgir.
Existem trevos de quatro folhas que podem ser cultivados, porém, eles têm necessidade de uma temperatura média de aproximadamente 25°C.
Precisam de chuva constante, ou, se forem criados dentro de casa, precisam ser regados pelo menos três vezes na semana. São plantas dormideiras, precisando de, pelo menos, oito horas de escuridão para que tenham um bom desenvolvimento.

Autores: Laura Guerreiro, Pedro Amâncio, Raul Botis e João Vences

Freixo

O freixo é uma árvore da mesma família a que pertence a oliveira. É uma árvore de solos frescos e profundos, de porte médio, que pode atingir cerca de 25 metros de altura. A casca tem sulcos profundos, verticais e é castanha escura acinzentada. As folhas são verdes. As flores, que não têm cálice nem corola, são em cachos, pendentes, e surgem antes do aparecimento das folhas.
As folhas podem ser utilizadas em forma de chá, com muito bom gosto ao paladar.

Autores: Helena Baltazar, Susana Domingos e Tomás Afonso

Enguia

É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.
Tem uma enorme versatilidade quer de se deslocar em qualquer curso de água quer de viver em águas bem ou mal oxigenadas, procurando sempre os obstáculos para se proteger ou camuflar, desenvolvendo grande parte da sua actividade à noite. Possui ainda a capacidade de poder sair da água e movimentar-se nas margens mais húmidas, chegando mesmo a utilizar esta particularidade para se introduzir num outro meio aquático mais próximo.
A Enguia é um peixe omnívoro, e sobretudo carnívoro, muito voraz. Após entrar no ciclo de água doce alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, anfíbios, grandes larvas, etc., tudo que seja animal vivo, morto ou mesmo em decomposição.


Autores: Margarida Mestre, Raphael Sourdis, Rita Cipriano e Teresa Batista

Bunho

O bunho é uma erva vivaz da família das ciperáceas nativa da Europa. Era anteriormente classificado com Scirpus lacustris. Possui espiguetas ovóides e frutos aquênicos.
É comum em áreas húmidas e alagadiças, como riachos, lagoas e pântanos. Cresce em densos maciços, cobrindo largas áreas sobre as águas. Os caules são utilizados no fabrico de móveis e esteiras.
O nome bunho aparece com frequência associado à toponímia de locais, por exemplo Bunhal, Vale de Bunho.

Autores: Margarida Mestre, Raphael Sourdis, Rita Cipriano e Teresa Batista

Guarda - Rios

Os guarda-rios são aves de pequeno a médio porte (10 a 46 cm de comprimento), de plumagem colorida e pescoço curto, com cabeça relativamente grande em relação ao corpo e um bico longo e robusto. As asas são arredondadas e a cauda é curta na maioria das espécies. As patas são pequenas e sindáctilas com os dedos frontais fundidos. No adulto, o bico e as patas são bastante coloridos, normalmente em tons de encarnado, laranja ou amarelo. A plumagem é exuberante com frequência de cores azuis ou verdes. A forma do bico varia consoante o tipo de alimentação, sendo achatada lateralmente nas espécies piscícolas ou dorso-ventralmente nas insectívoras. Os guarda-rios que se alimentam no solo à base de frutos têm o bico bastante mais curto. A maioria das espécies não apresenta dimorfismo sexual. Os juvenis são semelhantes aos adultos e distinguem-se pela plumagem menos colorida.
Autores: Bruna Matos, Bruna Marçalo, Li Youmiao e Mónica Afonso

terça-feira, 8 de março de 2011

As mezinhas da avó Maria…

Chá de cidrão, para o coração.
Chá de oliveira, para a tensão alta.
Chá de erva-cidreira, para o sistema nervoso.
Chá de erva – ursa, para as tonturas.
Chá de malva, para as infecções.
Chá de salva, para o estômago.
Chá de alecrim, para as tonturas e dores de cabeça.
Chá de folhas de laranjeira, é um bom calmante.
Chá de alfarroba, para a diarreia.
Beldroega
Beldroega, ajuda a regular os níveis de colesterol no sangue, reduz a hipertensão.
Chá de carqueja, tratamento de diversas doenças gástricas, intestinais e das vias urinárias.
Chá de cavalinha, para a diabetes, reumatismo e gota.
Tomilho, tratamento de sinusites, laringites e bronquites.
Chá de freixo, para o colesterol.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Loendro

Planta tóxica. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vómitos evita o desfecho fatal.
Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarreia, vertigem, sonolência, dispneia, irritação da boca, náusea, vómitos, coma e morte.
Está registado pelo menos um caso de intoxicação por ingestão de caracóis alimentados com folhas desta planta, devido à acumulação de toxinas ao longo da cadeia alimentar.
É um arbusto grande, podendo ter por volta de 3 a 5 m de altura. As flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas.

Autores: Bruna Matos, Bruna Marçalo, Li Youmiao e Mónica Afonso